15 janeiro 2019

[RESENHA] The Affair




TITULO:  The Affair
ANO DE LANÇAMENTO: 2014
DISPONÍVEL: Netflix
NUMERO DE TEMPORADAS:  4
GÊNERO: Drama, Romance
CLASSIFICAÇÃO: 


SINOPSE: The Affair explora os efeitos psicológicos e emocionais de se ter um caso extraconjugal. Contada separadamente das perspectivas masculina e feminina - usando as memórias distintas de cada um, a série acompanha o drama de Alison (Ruth Wilson), uma garçonete em um restaurante popular nos Hamptons, que tenta recolocar sua vida no lugar. Cole (Joshua Jackson), seu marido, luta para manter o casamento estável, ao mesmo tempo que busca controlar a situação financeira do rancho que pertence à sua família há gerações. A vida do casal torna-se ainda mais complicada quando Alison começa a ter um caso com Noah (Dominic West), um professor de Nova York, aspirante a escritor. Helen (Maura Tierney) é a melhor amiga do professor, mãe de seus filhos e sua esposa há 17 anos.







        Desestruturada eu fiquei logo após acompanhar e concluir essa trama que é tão real e dolorosamente feita para nos abalar. The Affair não é uma daquelas séries que nos prende desde o inicio, ela demora para entrar e conquistar seu espacinho, mas quando perceber já vai estar completamente envolvido nela.

      A crise da meia idade chega para Noah que sempre teve o casamento perfeito com Helen do qual resultou em quatro filhos, apesar de felicidade explicita ele enfrenta seus anseios e é quando na viagem de verão ele acaba conhecendo Alisson, uma mulher emocionalmente instável que perdeu recentemente seu filho. Duas pessoas enfrentando suas dores e falhas se encontram e acabam se envolvendo.

    Ao decorrer da série presenciamos um jogo do tempo incrível, onde podemos acompanhar o presente de Noah e Alisson se conhecendo e também o futuro que carrega um mistério envolvendo-os e essa relação do tempo permanece até o futuro se tornar presente, há também um detalhe muito importante onde cada cena inicialmente é dividida entre a visão dos dois personagens e que ao decorrer da série passa também a ser de outros personagens, então em cada uma temos uma compreensão diferente do que aconteceu afinal cada pessoa tem uma maneira diferente de enxergar o mundo.

       Confesso que minha posição variou muito entre os personagens, comecei odiando a Alisson, depois Noah... E acho que esse movimento foi proposital, pois nem sempre uma pessoa irá estar certa, e nem totalmente errada. 

       O sofrimento por que todos os personagens passam é tangível, e real. Um erro ou uma ação pode transformar todo o seu futuro, destruir vidas. Mas seria melhor não se arriscar e perder a oportunidade de viver realmente? E se deixar o orgulho tomar conta e quando a coragem chegar for tarde demais?

      Um destaque especial para a Alisson que por fim conquistou minha confiança, sua dor sempre foi maior que ela mesmo e mesmo assim buscava forças para seguir, mesmo sozinha e mesmo sem motivos.

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