11 dezembro 2018

[RESENHA] Os Cinco Do Ciclo - Elias Flamel


TITULO:Os Cinco Do Ciclo 
ANO DE LANÇAMENTO: 2017
EDITORA: Independente
NUMERO DE PAGINAS: 556
CLASSIFICAÇÃO: 


SINOPSE: Yosef de Keltoi. Presenteado na infância, por uma de suas mães, com um tesouro de muitas páginas. Cresceu com pouco, encontrou o seu amor e ao lado dela teve que instigar uma revolução entre trabalhadores do campo. Sua vitória não foi perfeita, pois falhou contra os deuses que tanto venerava. Assim, o líder de uma vila pequena, e quase oculta entre os quatro cantos do mundo, vive o começo da sua velhice. 
Não reclama de ter vivido muitos ciclos e é servo de um império que pintou de rubro nações que ousaram ser grandes. Sempre preocupado com o seu povo e com a sua família. Qual vem primeiro? É uma pergunta que necessita de tempo e páginas para ser respondida. Hitalo, o mais velho dos seus filhos, exige mais firmeza com os homens do campo. No auge da juventude, o divertido e criativo Yohan deseja provar para o seu pai que é um homem feito. Morgiana, companheira de luta, enxerga muito além do que os olhos podem ver e deseja alertar o seu amado Yosef a respeito de algo muito difícil de fugir. 
Yosef parte para Numitor, sua viagem tem como destino a capital de todo o império, lar dos homens de togas brancas que praticam um culto conhecido pelas eras. E esses mesmos homens possuem legiões em seu poder. Era para ser somente mais uma viagem dos tributos, mas o homem comum ouve boatos que colocam em risco o seu lar, a sua cultura e as suas crenças. Uma ajuda é mais que necessária, mas aqueles que são os mais poderosos e dotados de uma sabedoria milenar começam a pedir socorro. Só Yosef, o líder, pode salvar o que tanto ama.
Ao tentar, é exposto o seu passado manchado, ele reencontra velhas amizades e conhece desejos guardados dentro do peito de um dos seus filhos. Sua vontade de ter o que tanto deseja fará Yosef se embrenhar pelas ruas do império. Será preciso conviver com ladrões, fardados de rubro, uma sociedade que ama a prata e o ouro e terá de lutar até mesmo contra a fúria da natureza.






         Essa história é daquelas que nos transporta para bem longe, para dentro de sua trama e que ao mesmo tempo é bem diferente da atualidade e completamente imersa em um mundo próprio e único.

       Yosef é o responsável por Keltoi um pequeno vilarejo e com a ajuda de sua família composta por Morgiana e seus filhos Hitalo, Yohan e Julian onde cada um tem sua particularidades e diferenças, mas todos buscam por manter a ordem e fazer um bom trabalho durante a colheita de centeio que todo ano deve ser feito e repassado tributo ao império Numitor.

        O vilarejo é calmo, todos os moradores são amigos e vivem pacificamente respeitando o responsável Yosef, porem a cada ano que passa o império aumenta ainda mais os tributos. Ao final de cada colheita Yosef é responsável por levar o centeio ao império e é nessa ultima viagem que ele descobre que há um novo e único Deus que está sendo seguido e outros deuses serão banidos.

      Ao retornar para Kentoi ele compartilha suas descobertas com a comunidade que acaba entrando em conflitos e medos. Em busca de proteção todos precisam desempenhar seu papel para proteger seu povoado que sempre foi tão harmonioso e obediente ao império.

        Acompanhamos sempre a trajetória de Yosef e por ser um personagem mais velho as passagens se tornam um pouco lentas e cansativas, demorando em dar àquela vivacidade a trama, por outro lado seus pensamentos são totalmente enriquecidos, na verdade todos os diálogos são cheios de ensinamentos. É possível também ter um vasto conhecimento da cultura e da religião que eles seguem. Há confiança nesse povo, há fé nos seus costumes e infelizmente há esperança.

      Depois dessa busca o final chega devastador, terá alguém forças para proteger Kentoi de tudo que aconteceu e está por vir?

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