25 novembro 2019

[RESENHA] Deixa Ela Entrar - John Ajvide Lindqvist


TÍTULO: Deixa Ela Entrar 
ANO DE LANÇAMENTO: 2013
EDITORA: Globo Livros
NUMERO DE PAGINAS: 504
CLASSIFICAÇÃO: 


SINOPSE: Exibido pela primeira vez no Brasil na 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2009, o filme sueco Deixa Ela Entrar é um fenômeno cult. Conquistou prêmios em mais de 40 festivais pelo mundo e foi refilmado por Hollywood. Concebida por John Ajvide Lindqvist, a história que deu origem ao filme foi publicada em 2004 na Suécia, onde se tornou best-seller instantâneo, lançada em mais de 30 países. Trata-se de uma das mais perturbadoras ficções de terror dos últimos tempos. Grande parte de seu impacto se deve à originalidade com que Lindqvist aborda a seara do vampirismo. Vários elementos dessa literatura estão presentes - a começar pelo título que faz referência à crendice de que vampiros só podem entrar em lugares para os quais são convidados -, porém ambientados no mais cru realismo. No enredo, Oskar, um garoto de doze anos, vive com a mãe no subúrbio de Estocolmo, na década de 1980. Solitário e alvo de bullying na escola, passa o tempo lendo e colecionando notícias sobre serial killers e planejando se vingar de seus perseguidores. No entanto sua rotina é alterada quando uma garota de doze anos, Eli, se muda para o apartamento ao lado. Uma profunda identificação aproxima o menino a Eli, ao mesmo tempo em que a vizinhança passa a ser assolada por uma onda de mortes misteriosas. Muito mais que sustos, o livro de Lindqvist desperta os horrores de quem tem de passar da infância para a maturidade em circunstâncias adversas e em um cenário opressivo. Com habilidade, o autor recorre a um registro naturalista, temperado de referências à cultura pop, para desenvolver uma história em que os medos são despertados tanto por elementos sobrenaturais quanto pela realidade concreta.




         Aqui não encontramos nada de vampiros romatizados e transformados de maneira conveniente para atrair a atenção nas histórias fantasiosas. Essa trama, diferentemente da maioria dos livros sobre o assunto que já li, aborda muito a realidade, os vampiros são contextualizados de uma forma tranquila o que acaba deixando a leitura sobre a inserção deles dentro dos padrões aceitáveis e que até poderiam ser reais.

          Oskar é um menino de 12 anos que vive sendo agredido por seus colegas de classe, entre seus sonhos de vingança contra eles ele comete vários delitos como roubos de mercadorias para será próprias satisfação, isso serve como fuga e ainda lhe dá adrenalina.

       Sua vida sofre uma mudança com a chegada de Eli, sua nova vizinha que é uma garota franzina, mas que tem uma força extraordinária, além de costumes estranhos e que também mantem uma relação complexa com seu pai.
  
        Ao mesmo tempo coisas estranhas começam a acontecer na vizinhança, como mortes e desaparecimentos. Muitos personagens têm suas passagens descritas na história, então é possível acompanhar tudo o que está acontecendo.

          Além do assunto central o livro retrata temas importantes como o quanto o bullying se torna prejudicial, os males das drogas na adolescência, pedofilia de uma forma dura e assustadora, aceitação de gênero e compreensão sobre o significado de amar, excluindo os preconceitos.

        Vamos conhecendo mais sobre esses seres que não se denominam vampiros, mas bebedores de sangue do qual necessitam para se manter vivos, eles precisam de permissão para entrar em qualquer lugar, vagam pelo mundo entre os as pessoas, suas pressas. Carregando suas lembranças e seus fardos pessoais, afinal todos já foram humanos um dia.

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